Renoir - Madame Monet,1872.
huile sur toile - 53 x 71,7 cm
musée Calouste Gubelkian,Lisbonne.
O retrato data de uma época em que Renoir visitou com frequência a família Monet em Argenteuil. A figura de Camille é, de resto, uma presença habitual em obras realizadas por grandes nomes ligados ao movimento impressionista.
A realidade física aparece captada como um impulso de visão rápida, fenómeno que resulta de uma técnica de pincelada espontânea. A cena de interior é tratada como uma pintura de ar livre, aspecto que lhe confere um carácter francamente inovador. A distribuição difusa da luz estende-se por toda a superfície da tela e contribui para reforçar a sensação de frescura geral da representação.
O realismo íntimo que caracteriza a composição reflecte, por outro lado, uma tendência comum à geração de Renoir. São evidentes as referências à vida contemporânea e ao “japonismo” em voga, bem como as alusões à arte de Goya e Manet.
A realidade física aparece captada como um impulso de visão rápida, fenómeno que resulta de uma técnica de pincelada espontânea. A cena de interior é tratada como uma pintura de ar livre, aspecto que lhe confere um carácter francamente inovador. A distribuição difusa da luz estende-se por toda a superfície da tela e contribui para reforçar a sensação de frescura geral da representação.
O realismo íntimo que caracteriza a composição reflecte, por outro lado, uma tendência comum à geração de Renoir. São evidentes as referências à vida contemporânea e ao “japonismo” em voga, bem como as alusões à arte de Goya e Manet.
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